Postagens

Mostrando postagens de maio, 2025

Enunciado da 2a questão da Avaliação Parcial da 2a Unidade do curso (leiam com atenção!!!)

Queridos e queridas, Segue abaixo o enunciado da 2a questão da Avaliação Parcial da 2a Unidade do curso - na qual proponho uma reflexão sobre "estruturas actanciais" do enredo (ou ainda, sobre os aspectos funcionais atribuídos pelas estruturas narrativas aos personagens ou agentes de histórias). Todas estas questões encontram-se formuladas nos textos com os quais estruturei a última sessão do curso, a partir de Barthes, Eco e Volli.  A seguir, o enunicado da questão, destacado  em negrito : Considere as seguintes afirmações dos textos de Roland Barthes, Ugo Volli e Umberto Eco: "...ali onde a narrativa escolhe a sua própria sobrevivência, é a personagem que parece escolher seu próprio destino: o instinto de conservação de uma fica disfarçado debaixo da aparência de liberdade da outra: a  economia  narrativa (...) sublima-se em livre arbítrio humano. Essas são as implicações do termo  proairetismo  que proponho aplicar a toda ação narrativa implicada numa sé...

Notas da 7a sessão do curso (28/05/2025): Da proairese aos personagens (R.Barthes, U.Eco e U.Volli)

Imagem
Introdução às Teorias da Narrativa (GEC 114) Aula no 6 (28/05/2025)   Da proairese aos agentes: “estruturas actanciais” e funções dos personagens na evolução narrativa (R.Barthes/U.Eco/U.Volli)  1.  Na sessão anterior do curso, avançamos sobre o problema do quanto a evolução da narrativa enquanto produção discursiva envolvia um perfil isotópico de sua coerência textual e semântica – e que conferia ao desenho de suas seqüências discursivas um tipo de configuração caracterizada (ao menos por certas vertentes semióticas das teorias da narrativa) como um tipo de “vínculo funcional” entre seus episódios constituintes ou dotados de maior importância para a propagação contínua das histórias: exploramos particularmente o modo como as diferentes situações que configuram certos acontecimentos de uma narrativa era “funcionalizada” – seja por princípios disjuntivos (de abertura ou fechamento episódicos) ou de mera continuidade “crônica” das ações, e que definiriam as duas grandes ord...

Comentários gerais sobre as respostas da Avaliação Parcial da 1a Unidade (leiam com atenção!!!)

Introdução às Teorias da Narrativa (GEC 114) Avaliação Parcial da 1 a  Unidade – Comentário Geral Como mencionado anteriormente em sessões anteriores do curso, partilho com todos algumas impressões mais gerais que obtive do exame das respostas às questões da 1a Avaliação Parcial do curso, versando sobre os itens mais elementares do discurso narrativo (a partir das leituras de textos de Roland Barthes, Gérard Genette, Ugo Volli, Umberto Eco e Boris Tomachevski). De modo geral, apreciei bastante o desempenho global da turma, o que é indicado pelo fato de que um percentual considerável das avaliações ficou dentro da faixa mínima de notas para escapar a uma eventual Verificação Suplementar, após o fim do semestre - do total de 31 avaliações entregues, 19 avaliações ficaram na margem de notas superior a 6,0 (um percentual de 61,2% dos casos). Ademais, dentro desse escopo de avaliações na faixa de aprovação, 14 delas ficaram na faixa entre notas 8,0 e 10,0 (45,1% do total), ficando as ou...

Enunciado da primeira questão da Avaliação Parcial da 2a Unidade (leiam com atenção)

Imagem
Queridos e queridas, Como mencionado anteriormente, segue abaixo o enunciado da 1a questão relativa à Avaliação Parcial da 2a Unidade do curso: nesta questão, abordo itens relativos à última sessão do curso, especialmente focadas na passagem das questões de "isotopia" textual e na especificidade que ela assume para o discurso narrativo - como explicitação de "porções de fábula", no modo como as pensam os autores da unidade que abordam estas questões, de maneira direta ou indireta (ver referências bibliográficas, mais abaixo). Para além disto, peço que também examinem as notas de base dessa exposição em especial, na qual abordo o problema da isotopia narrativa, como correlata à noção dos sistemas de disjunções que ocorrem no plano da intriga, especialmente na perspectiva trazida por autores como Roland Barthes, Umberto Eco e Ugo Volli, discrimiandos nas referências bibliográficas, logo abaixo. Especial atenção deve se dar às questões da função dos "códigos proai...

Notas da 6a sessão do curso (21/05/2025): Da isotopia narrativa à proairese (Barthes e Ricoeur)

Imagem
Introdução às Teorias da Narrativa (GEC 114) Aula no 5 (21/05/2025) Da disjunção à escolha, enquanto princípio de sucessão narrativa: das funções narrativas à “proairese” (R.Barthes/U.Volli)  1.  Na sessão anterior do curso, exploramos o modo como a passagem do  topic  à isotopia (isto é, do universo temático da história à coerência interna da composição de seus elementos) implicava, ao menos para as teorias da narrativa, a possibilidade de que tomássemos esse processo de interpretação de segmentos discursivos como identificando aquilo que Umberto Eco designava como uma “porção de fábula” - isto é, uma situação na qual a representação das situações, dos agentes e das sucessões de eventos implicasse uma ordenação discursiva de perfis muito particulares, que definem aquilo que as teorias da narrativa definiram como uma "estrutura episódica" da trama.  De modo mais sintético possível, diríamos que esta situação envolveria um jogo entre a redundância de certos eleme...